sábado, 29 de abril de 2017

OS DOIS CAMINHOS


SALMO 1

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 
Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. 
Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. 
Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. 
Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. 
Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.
                                                                                                                                          

                                                                                                                                          Salmos 1:1-6


                        Gosto muito deste Salmo! Traz-me muitas recordações, pois foi o primeiro trecho da bíblia que eu decorei. Isso aconteceu na época da escola quando ainda estava começando a estudar. Esse primeiro Salmo, segundo a tradição judaica, é atribuída a autoria a Davi. O Salmo é uma introdução de todo o livro apresentando e convidando o leitor a escolher dois caminhos; o do bem (justo) e do mal (ímpio). Aquele que segue o caminho do bem (justo) é comparado a uma árvore plantada junto a ribeiros de águas. A sua vida, apesar de passar por dificuldades e contratempos, se torna próspera e abençoada. Davi começa o Salmo com uma bem-aventurança. Segundo o dicionário informal, é uma grande felicidade, felicidade suprema, imensa alegria. Em outras palavras é uma felicidade total e absoluta. Esta felicidade não é momentânea ou passageira, não está condicionada a uma situação financeira, de saúde, pessoal ou emocional, mas uma felicidade real e permanente que vem do Nosso Senhor (Neemias 8.10). A característica principal de uma bem-aventurança é que ela vem sempre acompanhada de uma promessa, que Davi coloca com muita clareza no decorrer dos versículos. Em contrapartida, aquele que seguir o caminho do mal (ímpio), será comparado a palha ao vento, isto é, sem nenhuma condição de alcançar a bem-aventurança e o pior, perecer em seus caminhos. O salmista apresenta os dois caminhos e faço a seguinte pergunta; qual caminho devemos seguir para alcançar as promessas de Deus para a nossa vida? Que possamos refletir neste Salmo e fazer a escolha que realmente Deus quer para cada um de nós; viver no caminho do bem.


"Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto"
                                                                                                                                          Salmos 51.10